LIÇÃO
5 - A EVANGELIZAÇÃO URBANA E SUAS ESTRATÉGIAS
TEXTO
ÁUREO
"E aconteceu que, acabando Jesus de
dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas
cidades deles." (Mt 11.1)
VERDADE
PRÁTICA
A evangelização urbana é o primeiro
desafio missionário da igreja e o estágio inicial para se alcançar os confins
da terra.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos algumas estratégias a
serem usadas na evangelização de uma cidade. Trataremos também dos desafios enfrentados
pelo evangelista nessas áreas e, finalmente, mostraremos como efetivar a
conquista de uma área urbana. Esta, se bem conduzida, resultará na difusão
integral da Palavra de Deus.
Por esta razão, é urgente coordenar todas
as nossas ações na abordagem de uma cidade, para que sejam implementados os
pontos básicos do evangelismo autenticamente bíblicos: discipulado,
estabelecimento de igrejas e missões.
I -
ESTRATÉGIAS URBANAS DE EVANGELISMO
Na evangelização urbana, levemos em conta
a estratégia de Jonas, do Pentecostes e dos pioneiros pentecostais.
1. A
estratégia de Jonas. O profeta não dispunha de tempo para
percorrer toda Nínive com o juízo de Deus. Por isso, traçou uma estratégia
simples, porém eficaz: "E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um
dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida"
(Jn 3.4). Ele usou as vias principais da capital assíria para apregoar a
mensagem divina que, dessa forma, não demorou a chegar ao rei (Jn 3.6).
Na evangelização de uma área urbana,
escolha pontos estratégicos: avenidas, praças, terminais de ônibus, trens e
metrôs para o evangelismo pessoal. Se possível, também faça uso de outdoors,
programas de rádio e serviço de som para anunciar a Cristo.
2. A
estratégia do Pentecostes. Não foi sem motivo que Deus escolheu o
Pentecostes para fundar a sua Igreja. Nesse evento judaico tão importante,
achavam-se em Jerusalém israelitas de todas as partes do mundo (At 2.1-12). E,
quando da descida do Espírito Santo, eles ouviram as maravilhas de Deus em sua
própria língua. Ao retornarem aos seus lugares de origem, levaram a semente do
Evangelho que, mais tarde, germinaria congregações e igrejas.
A Igreja pode aproveitar a realização de
eventos esportivos, artísticos e culturais para divulgar o Evangelho. Se
possível, deve montar uma equipe com falantes de outros idiomas para apresentar
o Evangelho aos representantes de outras nações.
3. A
estratégia dos pioneiros. Orientados pelo Espírito Santo, Daniel
Berg e Gunnar Vingren escolheram a cidade de Belém, no Pará, como ponto de
partida para a sua missão no Brasil. Logo em sua chegada, em 19 de novembro de
1910, constataram que a capital paraense era geograficamente estratégica para
se alcançar o país em todas as direções. Por isso, ore e estude detalhadamente
a região que você quer alcançar.
II -
OS DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO URBANA
Na evangelização urbana, há desafios e
imprevistos que podem ser convertidos em oportunidade.
1.
Incredulidade e perseguição. Vivemos tempos trabalhosos, em que
falsos obreiros anunciam um falso evangelho.
É preciso anunciar a Cristo com sabedoria, poder e eficácia (2 Tm 4.17).
Nossa mensagem não pode ser confundida com a dos mercenários e falsos profetas.
A mensagem da cruz precisa ser pregada na virtude do Espírito Santo (1 Co
1.18).
Diante das perseguições, não podemos desistir ou nos calar. Jesus
também foi perseguido em sua própria cidade, mas levou a sua missão até o fim
(Lc 4.28-30).
2.
Enfermos. As áreas urbanas acham-se tomadas de enfermos e doentes
terminais. No tempo de Jesus, não era diferente. Ao entrar em Jericó, Ele
deparou-se com um cego que lhe rogava por misericórdia (Lc 18.35). E, às portas
de Naim, encontrou o funeral do filho único de uma viúva (Lc 7.11-17). Ungido
pelo Espírito Santo, curou o primeiro e ressuscitou o segundo. A Igreja deve
desenvolver capelanias hospitalares, e visitar os enfermos e moribundos.
3.
Endemoninhados. Quem se dedica à evangelização urbana deve
estar preparado, também, para casos difíceis de possessão demoníaca. Muitos são
os gadarenos espalhados pela cidade (Mt 8.28-34). Por isso, o evangelista
precisa orar, jejuar e ter uma vida santa (Mc 9.29).
A igreja não pode fazer da libertação dos
oprimidos um espetáculo. Mas deve, no poder do Espírito Santo, orar pelos
enfermos e pelos cativos de Satanás (Mt 10.8).
III -
COMO FAZER EVANGELISMO URBANO
A evangelização urbana só será
bem-sucedida se tomarmos as seguintes providências: treinamento da equipe,
estabelecimento de postos-chave e acompanhamento do trabalho.
1.
Treinamento da equipe. Antes de chegar à Macedônia, o apóstolo Paulo
já podia contar com uma equipe altamente qualificada, para implantar o
Evangelho na Europa. Primeiro, tomou consigo a Silas e, depois, o jovem Timóteo
(At 15.40; 16.1,2). Acompanhava-os, também, Lucas, o médico amado (At 16.11). Com
este pequeno, mas operoso grupo, o apóstolo levou o Evangelho a Filipos, a
Tessalônica e a Bereia, até que a Palavra de Deus, por intermédio de outros
obreiros, chegasse à capital do Império Romano (At 16.12; 17.1, 10).
2.
Estabelecimento de postos-chave. Sempre que chegava a uma
cidade gentia, Paulo buscava uma sinagoga, de onde iniciava a proclamação do
Evangelho (At 17.1-3). Embora o apóstolo, na maioria das vezes, fosse rejeitado
pela comunidade judaica, a partir daí expandia sua ação evangelística urbana
até alcançar os gentios.
É necessário que sejam encontrados postos
principais para a evangelização urbana. Pode ser a casa de um crente, ou a de
alguém que está se abrindo à Palavra de Deus (At 16.15). Na evangelização, as
bases são muito importantes.
3.
Acompanhamento do trabalho. Procure estar atento à nova frente
evangelística. Ao partir para uma nova área urbana, alguém deve ser deixado
como responsável para cuidar dos novos convertidos que foram alcançados, como
fazia o apóstolo Paulo (At 17.14). E, periodicamente, devem haver visitas até
que amadureçam o suficiente para caminhar por si próprias (At 18.23).
Não descuide do trabalho de discipulado.
Fortaleça-os na fé, na graça e no conhecimento da Palavra de Deus. Quem se põe
a evangelizar as áreas urbanas deve estar sempre atento. Por isso mesmo, tenha
uma equipe amorosa, competente e disponível.
CONCLUSÃO
A evangelização urbana é o grande desafio
do século 21. As cidades tornam-se cada vez maiores e mais complexas, exigindo
da Igreja de Cristo ações específicas, personalizadas e efetivas. Se, por um
lado, lidamos com as massas, por outro lado, temos de tratar particularmente
com cada pessoa, para que todos venham a ter um encontro pessoal com Deus.
Seguindo o exemplo de Jesus e de Paulo,
façamos da evangelização urbana a base para alcançarmos os confins da Terra. As
cidades são estratégicas na proclamação mundial do Evangelho.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO, Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar
as Boas-Novas a toda criatura. Lição 05 – A Evangelização urbana e suas
estratégias. I – Estratégias urbanas de evangelismo. 1. A estratégia de Jonas.
2. A estratégia do pentecostes. 3. A estratégia dos pioneiros. II – Os desafios
da evangelização urbana. 1. Incredulidade e perseguição. 2. Enfermos. 3. Endemoninhados.
III – Como fazer evangelismo urbano. 1. Treinamento da equipe. 2. Estabelecimento
de postos-chaves. 3. Acompanhamento do trabalho. Editora CPAD. Rio de Janeiro –
RJ. 3° Trimestre de 2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
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