LIÇÃO
13 – A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS
TEXTO
ÁUREO
"Para que, agora, pela igreja, a
multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos
céus" (Ef 3.10).
VERDADE
PRÁTICA
A multiforme sabedoria de Deus vai além
da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo.
O Altíssimo revelou para a Igreja um
mistério oculto desde a fundação do mundo. Pelo Espírito Santo, o Senhor trouxe
luz para o seu povo usando os "seus santos apóstolos e profetas" para
mostrar que esse mistério é Cristo em nós, a esperança da glória. Era a
multiforme sabedoria do Pai manifestando-se para pessoas simples como eu e você
1.
São diversos. Na passagem bíblica de 1 Coríntios 12.8-10
são mencionados nove dons do Espírito Santo. Há outros dons espirituais noutras
passagens da Bíblia já mencionados em lições anteriores deste trimestre, como Romanos
12.6-8; 1 Coríntios 12.28-30; 1 Pedro 4.10,11 e Hebreus 2.4. São dons na esfera
congregacional. Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos dons espirituais na
esfera ministerial da Igreja.
2.
São amplos. A sabedoria de Deus é multiforme e plural. É manifesta
em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas comunidades cristãs
espalhadas pelo mundo.
3.
Dádivas do Pai. Outras excelentes dádivas de Deus
dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos, são:
a) A dádiva do amor. A
grande manifestação de amor do Altíssimo para com a humanidade foi enviar o seu
Filho Amado para salvar o mundo (Jo 3.16). Este amor dispensado por Deus
desafia-nos a que amemos aos nossos inimigos e ao próximo, isto é, qualquer ser
humano carente da graça do Pai (Jo 1.14).
b) A dádiva da filiação divina.
Deus torna um filho das trevas em filho de Deus (Jo 1.12; 1 Pe 2.9). É a graça
do Pai indo ao encontro da pessoa, tornando-a membro da família de Deus (Ef
2.19).
c) O ministério da reconciliação. O
apóstolo Paulo explica o milagre da salvação como resultado do "ministério
da reconciliação" (2 Co 5.19). Todo ser humano pode ter a esperança de
salvação eterna, mas de salvação agora também. Quem está em Cristo é uma nova
criatura e o resultado disto é que Deus faz tudo novo em sua vida (2 Co 5.17).
1.
Com sobriedade e vigilância. O despenseiro deve administrar a
igreja local, retirando da "despensa divina" o melhor alimento para o
rebanho. Paulo destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado
como habilidades indispensáveis ao exercício do ministério (1 Tm 3.2). Por
isso, o apóstolo recomenda ao obreiro não ser dado ao vinho, pois a bebida traz
confusão, contenda e dissolução (1 Tm 3.2 cf. Ef 5.18). O fiel despenseiro é o
oposto disso. Nunca perde a sobriedade e a vigilância em relação ao exercício
do ministério dado por Deus.
2.
Amor e hospitalidade. Os despenseiros de Cristo têm um
"ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de
pecados" (1 Pe 4.8). Mediante a graça de Deus, o obreiro pode demonstrar
sabedoria e amor no trato com as pessoas. Amar sem esperar receber coisa alguma
é parte do chamado de Deus para os relacionamentos (1 Jo 3.16). Esta atitude é
a verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor Jesus (Jo
13.34,35). Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro, recomendado
pelo apóstolo Pedro (1 Pe 4.9). Isso se torna possível para quem ama
incondicionalmente, pois a hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas as
pessoas - crentes ou não, pobres ou ricas, cultas ou não etc. Este é o apelo
que o escritor aos Hebreus faz a todos os crentes (Hb 13.2,3).
3. O
despenseiro deve administrar com fidelidade. A graça derramada
sobre os despenseiros de Cristo tem de ser administrada por eles com zelo e
fidelidade. A Palavra de Deus nos adverte: "Cada um administre aos outros
o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus"
(1 Pe 4.10). Pregando, ensinando ou administrando o corpo de Cristo, tudo deve
ser feito para a glória do Senhor, a quem realmente pertence a majestade e o
poder (1 Pe 4.11). Paulo ensina-nos ainda que devemos ser vistos pelos homens
como "ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus" (1 Co
4.1; Cl 1.26,27). Por isso, os despenseiros de Deus devem ser fiéis em tudo;
"para que, agora, pela igreja, a
multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos
céus" (Ef 3.10).
1. A
necessidade dos dons espirituais. Os dons espirituais são
indispensáveis à Igreja. Uma onda de frieza e mornidão tem atingido muitas
igrejas na atualidade, as quais não
estão vivendo a real presença e o poder de Deus para salvar, batizar com
Espírito Santo e curar enfermidades (Ap 3.15-20). Em tal estado, os dons do
Espírito são ainda mais necessários. É no tempo de sequidão que precisamos
buscar mais e mais a face do Senhor, rogando-lhe a manifestação dos dons
espirituais para o despertamento espiritual dos crentes em Jesus (Hb 3.2).
2.
Os dons espirituais e o amor cristão. Paulo termina o capítulo
sobre os dons espirituais, dizendo: "Portanto, procurai com zelo os
melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente" (1 Co
12.31). Em seguida abre o capítulo mais belo da Bíblia Sagrada sobre o amor - 1
Coríntios 13. Como já dissemos, não é por acaso que o tema do amor (capítulo 13)
está entre os assuntos espirituais (capítulos 12 e 14). Ali, o apóstolo dos
gentios refere-se a vários dons, ensinando que sem o amor nada adianta tê-los.
3. A
necessidade do fruto do Espírito. Uma vida cristã pautada
pela perspectiva do fruto do Espírito (Gl 5.22) - o amor - é o que o nosso Pai
Celestial quer à sua Igreja. Uma igreja cheia de poder, que também ama o
pecador. Cheia de dons espirituais, mas que também acolhe o doente. Zelosa da
boa doutrina, mas em chamas pelo amor fraterno que, como diz Paulo, "é
sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses,
não se irrita, não suspeita mal" (1 Co 13.4,5). O caminho do amor é mais
excelente que o dos dons espirituais (1 Co 12.31).
A multiforme sabedoria de Deus
manifesta-se na igreja através da intervenção sobrenatural do Espírito Santo e
a partir dos dons de Deus necessários ao crescimento espiritual dos crentes.
Sejam quais forem os dons, aqueles que os possuem devem usá-los com humildade e
fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas sobretudo o amor, pois sem
amor de nada adianta possuir dons. Estes são para a edificação dos salvos em
Cristo Jesus.
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OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referência
Revista
Lições Bíblicas. DONS ESPIRITUAIS E
MINISTERIAIS, Servindo a Deus e aos
homens com poder extraordinário. Lição 13 – A multiforme sabedoria de Deus.
I – Os Dons espirituais e ministeriais. 1. São diversos. 2. São amplos. 3. Dádivas
do Pai. A) A dádiva do amor. B) A dádiva da filiação divina. B) O ministério da
reconciliação. II – Bons despenseiros dos ministérios divinos. 1. Com
sobriedade e vigilância. 2. Amor e hospitalidade. 3. O despenseiro deve
administrar com fidelidade. III – Os Dons espirituais e o Fruto do Espírito. 1.
A necessidade dos dons espirituais. 2. Os dons espirituais e o amor cristão. 3.
A necessidade do fruto do Espírito. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro –
RJ. 2° Trimestre de 2014.
Nao posso de deixar de sempre agradecer pelas excelentes figuras e estudos deste site, parabens e que o Eterno continue abençoando a ti , sua familia e equipe.otimo site!!!!!.
ResponderExcluirEspero que este site continue mais e mais,para evangelizar e edificar vidas!!!.
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