LIÇÃO 05 – DONS DE ELOCUÇÃO
TEXTO ÁUREO
"Se
alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar,
administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado
por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre.
Amém!" (1 Pe 4.11).
VERDADE PRÁTICA
Os
dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são
para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo
O
estudo da lição desta semana concentrar-se-á nos três dons classificados como
os de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Os
propósitos destes dons especiais são os de edificar, exortar e consolar a
Igreja de Cristo (1 Co 14.3). Isso porque os dons de elocução são manifestações
sobrenaturais vindas de Deus, e não podem ser utilizadas na igreja de forma
incorreta. Assim, devemos estudar estes dons com diligência, reverência e temor
de Deus, para não sermos enganados pelas falsas manifestações.
1. O que é o dom de profecia? De
acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios
14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo Espírito, em uma língua
conhecida para quem fala e também para quem ouve, objetivando edificar, exortar
ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Profetizar não é desejar uma
bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia. Infelizmente,
por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem várias aberrações
concernentes ao uso incorreto deste dom. Não poucos crentes e igrejas locais
sofrem com as consequências das falsas profecias. Apesar de exortar-nos a não
desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1 Ts 5.20), as Escrituras
orientam-nos a que examinemos "tudo", julgando e discernindo, pelo
Espírito, o que está por trás das mensagens. Toda profecia espontânea deve ser
julgada (1 Co 14.29-33).
2. A relevância do dom de profecia. O
dom de profecia é tão importante para a Igreja de Cristo que o apóstolo Paulo
exortou a sua busca (1 Co 14.1). Não obstante, ele igualmente recomendou que o
exercício desse dom fosse observado pela ordem e cuidado nos cultos (1 Co
14.40). Os crentes de Corinto deveriam julgar as profecias quanto ao seu
conteúdo e a origem de onde elas procedem (1 Co 14.29), pois elas possuem três
fontes distintas: Deus, o homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a Bíblia,
tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostra ações dos falsos profetas. O
Senhor Jesus nos alertou: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que
vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores" (Mt 7.15). Vigiemos!
3. Propósitos da profecia. A profecia contribui para a edificação do
crente. Porém, ainda existe muita confusão a respeito do uso dos dons de
elocução, e em especial ao de profecia e sua função. Há líderes permitindo que
as igrejas que lideram sejam guiadas por supostos profetas. A Igreja de Jesus
Cristo deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante Palavra
de Deus. A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o manual do
líder cristão. Outros líderes, também erroneamente, não tomam decisão alguma
sem antes consultar um "profeta" ou uma "profetisa". Estes profetizam aquilo que as pessoas querem
ouvir e não o que o Senhor realmente quer falar. Todavia, a Palavra de Deus
alerta-nos a que não ouçamos a tais falsários (Jr 23.9-22).
1. O que é o dom de variedades de
línguas? De acordo com o teólogo pentecostal Thomas Hoover, o dom
de línguas é "a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não
entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem
divina". Segundo Stanley Horton, "alguns ensinam que, por estarem
alistados em último lugar, estes dons são os de menor importância". Ele
acrescenta que tal "conclusão é insustentável", pois as "cinco
listas de dons encontradas no Novo Testamento colocam os dons em ordens
diferentes". O dom de variedades de línguas é tão importante para a igreja
quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
2. Qual é a finalidade do dom de
variedade de línguas? O primeiro propósito é a edificação da vida
espiritual do crente (1 Co 14.4). As línguas, ao contrário da profecia, não
edificam ou exortam a igreja. Elas são para a devoção espiritual do crente que
recebe este dom. À medida que o servo de Deus fala em línguas estranhas vai
sendo também edificado, pois o Espírito
Santo o toca e renova diretamente (1 Co 14.2).
3. Atualidade do dom. É
preciso deixar claro que a variedade de línguas não é um fenômeno exclusivo do
período apostólico. O Senhor continua abençoando os crentes com este dom e
cremos que assim o fará até a sua vinda. No Dia de Pentecostes, todos os
crentes reunidos no cenáculo foram batizados com o Espírito Santo e falaram
noutras línguas pelo Espírito (At 1.4,5; 2.1-4). É um dom tão útil à vida
pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias da igreja primitiva.
1. Definição do dom.
Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é "a habilidade de
interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas".
Na igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relação aos dons
espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: "E, se alguém falar
língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e
haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale
consigo mesmo e com Deus" (1 Co 14.27,28).
2. Há diferença entre dom de interpretação
e o de profecia? Embora haja semelhança são dons distintos. O
dom de interpretação de línguas necessita de outra pessoa, também capacitada
pelo Espírito Santo, para que interprete a mensagem e a igreja seja edificada.
Do contrário, os crentes ficarão sem entender nada. Já no caso da profecia não
existe a necessidade de um intérprete. Estêvam Ângelo de Souza definiu bem essa
questão quando disse que "não haverá interpretação se não houver quem fale
em línguas estranhas, ao passo que a profecia não depende de outro dom".
Ainda
que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a atualidade do
batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais - os chamados
"cessacionistas" - Deus continua abençoando os crentes com suas
dádivas. Portanto, não podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em
línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia:
com sabedoria, decência e ordem (1 Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará
os seus filhos para que sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus.
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OBS:
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qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
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Referência
Revista
Lições Bíblicas. DONS ESPIRITUAIS E
MINISTERIAIS, Servindo a Deus e aos
homens com poder extraordinário. Lição 05 – Dons de elocução. I – Dom de
profecia. 1. O que é o dom de profecia? 2. A relevância do dom de profecia. 3.
Propósitos da profecia. II – Variedade de línguas. 1. O que é o dom de
variedade de línguas? 2. Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas? 3.
Atualidade do dom. III – Interpretação de línguas. 1. Definição do dom. 2. Há
diferença entre dom de interpretação e o de profecia? Conclusão. Editora CPAD.
Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2014.
Irmão Ismael Pereira de Oliveira meu endereço não abre meu site - Favor corrigir para http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ebd-henr.htm
ResponderExcluirgosto muito do trabalho do pastor Ismael é uma benção A paz pastor que DEUS CONTINUE TI ABENÇOANDO OBRIGADO POR ESTE TRABALHO MUITO BOM É MARAVILHOSO AMEM
ResponderExcluirDEUS É FIEL
Meu Deus muito dinamico o seu ensinamento. Deus te abençoe Pastor.
ResponderExcluirmuito bom seu estudo...parabéns
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