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04 junho 2011

LIÇÃO 11 - UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL / I EVANGELIZAÇÃO, MISSÃO DA IGREJA PENTECOSTAL

* "O Senhor Jesus, antes de sua ascensão aos céus, instruiu os discípulos a respeito das quatro principais ações da Igreja: pregar, fazer discípulos, batizar e ensinar"...
** É importante ressaltar que essa ordem imperativa de Jesus está presente nos quatro evangelhos, demonstrando assim a grandeza e a importância dessa missão. Mas, o que estava incluso na ordem imperativa “ide” do mestre Jesus? Estava incluso ali a nossa dedicação do tempo, do dinheiro e da vida. Esses três quesitos estão presente na nossa visão evangelística? Não se trata de uma opção, a não observância a essa ordem é caracterizado como desobediência. Na parábola de Jesus sobre os dois filhos Mt 21. 28-32 fica claro que a ordem foi dada a todos os filhos “chegando-se ao primeiro, disse; filho, vai hoje trabalhar na vinha”, “dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa”. Portanto, aquele que usa do discurso "quem tem que evangelizar é o pastor da igreja ou a liderança da igreja" está muito enganado, a ordem foi igual tanto para o primeiro quanto para o segundo filho, essa missão foi entregue a todos, tanto a liderança como os demais membros da igreja são filhos de Deus, não importa se é primeiro ou segundo na obra do Senhor. Outro ponto importante nessa parábola é que depois Jesus faz a seguinte pergunta “Qual dos dois fez a vontade do pai?”, ir trabalhar na vinha é a vontade do Pai. Quantos filhos estão preocupados em agradar o Pai? Evangelizar não é fácil, mas agrada o Pai. O mundo caminha para uma cultura de valorização do “eu”, do individualismo, do egocentrismo, mas a igreja do Senhor Jesus não pode deixar essa cultura entrar na igreja e causar um comodismo espiritual, pois somos responsáveis pela salvação do nosso próximo. “de graça recebestes, de graça dai” Mt 10. 8, “pregai o evangelho a toda criatura” Mc 16. 15.


* ..."Seus fundadores eram autênticos evangelistas. Daniel Berg e Gunnar Vingren, apesar dos parcos recursos de que dispunham, viajavam em meio à floresta amazônica, pregando o evangelho."...
** Quando o apóstolo Pedro recebeu o revestimento de poder no dia de pentecostes, foi impulsionado pelo Espírito Santo a ganhar almas, ele pregou a respeito da salvação. O verdadeiro pentecostes não impulsiona a pregar somente prosperidade ou somente cura, pois se assim fosse, a primeira pregação de Pedro seria sobre prosperidade ou sobre cura, ao contrário disso vemos um movimento inverso na igreja primitiva, ao invés do “eu” o “nós”, pois eles vendiam o que tinham e repartiam com todos At 2. 45. Portanto, cuidado com essas igrejas que querem crescer valorizando somente a teologia da prosperidade ou da cura. O verdadeiro crescimento é através da evangelização, de salvação de almas. Quando paramos de evangelizar também paramos de crescer. Isso independe de qual igreja e suas distorções doutrinárias, ao aplicar o evangelismo como base do trabalho elas crescem. Por exemplo, a igreja dos Mórmons crescem aqui no Brasil desde quando eles aqui chegaram, 80% por ano, resultado de um trabalho de "evangelismo". Já pensou se a Assembléia de Deus também crescesse no mesmo rítmo?


* ..."Este é um dos mais importantes trabalhos da igreja, pois leva os novos convertidos (homens, mulheres, jovens e crianças) a se tornarem autênticos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo"...

** Assim como repudiamos uma mãe que abondona o filho ao nascer, também deveríamos repudiar o abondono de um recém-convertido na igreja, pois assim como uma criança não tem condições de sobreviver sozinha, assim também acontece na vida espiritual. Dizemos que essa mãe é homicida, e nós como igreja? Dizemos que seria melhor que essa mãe não tivesse gerado essa criança, e nós que as vezes só nos preocupamos em ganhar almas (gerar filhos)? A mãe tolera tantos enjoos do seu filho por entender sua tamanha fragilidade, e nós como igreja não toleramos os novos convertidos com os seus “enjoos espirituais” e ainda pregamos o amor. Como igreja queremos e exigimos que os novos convertidos já nasçam adultos, não queremos ter o trabalho de cuidar deles quando eles choram, quando estão doentes, quando fazem suas necessidades fisiológicas, só queremos estar perto deles quando estão limpinhos, cheirosinhos e sorrindo. Esses novos convertidos precisam de um alimento mais leve, de roupas adequadas, de carinhos fraternos, de atenção especial quando estão doentes, até de um perfumezinho para que todos gostem de pegá-los nos braços. Falar de discipulado na igreja é muito fácil, difícil é ver o amor para discipular. Assim como uma mãe, mesmo cansada, acorda altas horas da madrugado por um simples gemido do filho recém-nascido, nós estamos dispostos a deixar o nosso conforto, abdicar da nossa necessidade fisiológica (dormir) para atender um recém-convertido? A pergunta é: onde estão as mães espirituais da igreja? Acabaram-se todas? Que Deus possa a partir desta lição criar um verdadeiro amor pelos recém-nascidos espirituais. A mãe investe seus últimos centavos para ver seu filhinho crescer forte e saudável, e nós como igreja? quanto estamos investindo nos recém-convertidos? Nem um almoço fazemos para dar boas-vindas aos nossos recém-convertidos, as vezes nem uma Bíblia e nem uma harpa patrocinamos para eles, o nosso investimentos para discipular chega a ser vergonhoso. Certa vez presenciei um pastor de uma igreja do interior que foi até ao gabinete de um deputado estadual, que se dizia representante dos evangélicos, pediu 30 Bíblias e 30 harpas para os novos convertidos da sua igreja, e a resposta foi negativa, disseram que não podiam ajudar. Se não houver amor, não há discipulado.

* Texto extraído da revista da escola dominical CPAD 2°Trimestre, lição 11, I Evangelização, missão da igreja pentecostal 
** Presbítero Ismael Pereira de Oliveira

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