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07 maio 2023

LIÇÃO 07 - O RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA / Slides para datashow


 

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LIÇÃO 07 - O RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA 







INTRODUÇÃO


Nesta lição, estudaremos uma das mais belas histórias bíblicas em que se exalta o amor e a virtude da mulher moabita chamada Rute. É a história de um drama familiar que envolve o luto, a subsistência e a desesperança. Trata-se de uma crise generalizada de pobreza, doença, viuvez e morte. Contudo, nesse drama familiar, a obstinação de Rute se destaca, pois ela foi capaz de superar as dificuldades com atitudes de fé, inteligência, lealdade, persistência e esperança. É a narrativa bíblica de uma nora que cultivava um verdadeiro amor no coração pela sua sogra e, por isso, foi capaz de enfrentar a crise da escassez numa terra inóspita, longe de seu povo original. Temos muito o que aprender com o relato bíblico do relacionamento entre Rute e sua sogra Noemi.








I – A CRISE ECONÔMICA NA TERRA DA JUDÉIA


1 - A escassez que provocou fome na “casa de pão” (Rt 1.1). O alimento básico das famílias que viviam na região da Judéia estava escasso por causa do mau governo dos últimos juízes de Israel, que abandonaram o Senhor. A cidade de Belém , de onde Noemi saiu com seu marido Elimeleque, era o lugar que, anteriormente, sofreu de sequidão e escassez. Ora, a palavra Belém significa “casa de pão”, mas a “cidade do pão” estava sem o pão que representava o sustento material do povo.

A cidade deixou de ser um celeiro de grãos para ser um lugar de escassez e fome, carestia e seca por toda a parte da terra de Canaã. Na Bíblia, às vezes, a fome é um modo de Deus disciplinar o povo que pecou contra Ele (Lv 26.18-20). Naquele tempo, Israel havia se afastado da comunhão com Deus e chegado ao ponto de cultuar os ídolos pagãos. A bem da verdade, nem todos agiam do mesmo modo, mas a disciplina era para todos.





2 - A crise de uma família (Rt 1.1-3). A família do livro de Rute era constituída por Elimeleque, Noemi, os filhos Malom e Quiliom enquanto estavam na Judéia. A crise econômica obrigou Elimeleque a tomar uma decisão em busca de solução para a subsistência da família em outro lugar. Em vez de ficar parado, ele tomou o caminho que parecia mais racional, o caminho das terras planas de Moabe.

Elimeleque conhecia o Senhor, mas não o buscou para tomar aquela importante decisão. Ao chegarem a Moabe, a experiência não foi fácil. Ali, em Moabe, a família encontrou a morte, o luto e a viuvez que envolveram a vida dessa família quando Elimeleque faleceu e Noemi ficou viúva e com seus dois filhos (Rt 1.3a).

O casamento de seus dois filhos com duas moabitas trouxe a esperança de volta ao coração de Noemi (Rt 1.3b). Mas, de repente, os dois filhos faleceram, deixando as esposas viúvas (Rt 1.5). Agora eram três viúvas que, no contexto da época, teriam enormes dificuldades de sobrevivência. Essa história nos mostra que uma família pode estar no centro de um profundo sofrimento, e que isso pode afetar o relacionamento de pessoas muito próximas como a nora e a sogra, o genro e o sogro. Como se comportar diante dessas circunstâncias?






II – SUPERANDO AS CRISES EXISTENCIAIS


1 - Noemi decide voltar à sua terra (Rt 1.6-8). Viúva com suas duas noras moabitas, Orfa e Rute, também viúvas, Noemi resolve voltar à sua terra na Judéia depois de 10 anos longe (Rt 1.4). Era uma mulher envelhecida e, por isso, resolveu liberar suas noras Orfa e Rute para que voltassem às suas famílias de origem em Moabe. Órfã aceitou a liberação de sua sogra e voltou para sua família, mas Rute resolveu ficar com Noemi (Rt 1.15-18). Provavelmente, Noemi pensou que Deus a estivesse castigando com todos os sofrimentos experimentados, e não imaginava o plano divino em todas aquelas circunstâncias.

Na decisão de Rute, nascia uma amizade profunda entre nora e sogra, entre duas mulheres que seriam experimentadas pelo sofrimento. Aprendemos com o apóstolo Paulo que “ todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28 – NAA).






2 - Rute conhece o Deus de sua sogra (Rt 1.16). Rute declarou de coração sincero à sua sogra Noemi: “O teu povo é o meu povo, O teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16). Ela teve um gesto de amor exemplar para com Noemi. A convivência com a sogra levou Rute a conhecer o Deus de Noemi. A despeito dos sofrimentos e necessidades vividos dentro daquela família, a moabita descobriu que o Deus de sua sogra era o Deus verdadeiro, que supre as nossas necessidades (Fp 4.19).

Rute apegou-se à Noemi, não só pelos laços familiares, mas também pela fé no Deus de Israel porque a sua sogra dava o exemplo de uma mulher temente a Deus. Quando sogra e nora estão unidas na presença de Deus é uma bênção para toda a família. Por intermédio dessa união, Deus traz provisões extraordinárias para as necessidades familiares.






3 - Unidas contra a crise. Toda família pode passar um período em que parece que não há perspectiva de mudança diante de uma situação difícil. Como no caso de Noemi, às vezes, a família parece chegar a “um beco sem saída” para a vida material, emocional e, até mesmo, o espiritual.. Até certo ponto isso é natural, pois quando nos deparamos com determinadas crises, nossa visão tende a ficar embaçada e limitada. Entretanto, a Palavra de Deus diz: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).

Deus é pelo seu povo. Isso não é diferente com a nossa casa. A providência de Deus pode começar no relacionamento entre os membros da família. Ora, no momento de uma crise familiar, a última coisa que pode acontecer é uma “ guerra” entre seus membros. Já imaginou como ficaria muito mais pesada a carga de Noemi e Rute se elas não estivessem unidas? Sim, Rute, a nora de Noemi, foi capaz de superar as crises de sua casa, e da sua sogra, com uma visão de esperança, paciência e tenacidade para superar todas as dificuldades da família. Sua perspectiva de fé animou sua sogra e, juntas, contemplaram o agir de Deus em favor de sua família.








III – FÉ E TRABALHO NUMA NOVA PERSPECTIVA


1 - A chegada à terra do pão (Rt 1.19). A chegada das duas mulheres viúvas à Judeia, mais especificamente a Belém, depois de 10 anos, causou alvoroço na cidade (Rt 1.19). Os antigos conhecidos de Noemi queriam saber o que havia acontecido com sua família. Ela ainda era uma mulher amargurada com as duras experiências passadas em Moabe e preferia ser chamada de “Mara” cujo significado no hebraico é “amarga” (Êx 15.23). Sua queixa se resumia a declarar que Deus parecia tê-la abandonado.

Entretanto, o Senhor estava no comando da sua vida para um propósito maior do que ela poderia imaginar. Sua humilhação e tristeza começaram a ser transformadas em alegria. Assim, quando Noemi e Rute empreenderam a viagem para a Judéia, havia uma nova esperança em seus corações. Rute se tornará uma mulher de fé disposta a superar a crise de subsistência, confiando inteiramente no Deus de sua sogra. Então, sogra e nora agora estão juntas vivendo da fé, como a Bíblia diz: “O justo viverá da sua fé” (Hc 2.4.; Rm 1.17).






2 - Recuperando a autoestima (Rt 1.15- 18). Rute deu uma demonstração de carinho e amor por Noemi que a fez entender que ainda havia esperança. Elas haviam chegado à Belém no “princípio da colheita das cevadas” (Rt 1.22). Se em Moabe a situação era precária, em Belém havia esperança de “não faltar nada” para ambas. Rute usou sua perspicácia para suprir a necessidade da casa (Rt 2.2). Essa atitude contribuiu para que Noemi levantasse seu estado de espírito e sua autoestima. É muito importante que, na família, haja pessoas dispostas a animar as outras.







3 - A honra do trabalho no campo de Boaz (Rt 2.8-17). Havia um campo que pertencia a um parente de Elimeleque, chamado Boaz (Rt 2.1). Rute foi para esse campo de cevada a fim de ajuntar as espigas que os segadores abandonavam, prática permitida é concedida aos pobres pela lei mosaica (Dt 24.19-21). Assim, Rute se dispôs a trabalhar pelo seu sustento e de sua sogra, Noemi (Rt 2.7). Ela teve iniciativa e persistência, não teve medo de correr riscos (Rt 2.2), estava determinada e disposta para alcançar o objetivo desejado. Mais adiante, ao descobrir a generosidade desta estrangeira para com sua sogra, Boaz ofereceu seu campo, sua proteção e se tornou o provedor de Noemi e Rute.








IV - RUTE ENCONTRA O REMIDOR DA FAMÍLIA


1 - Rute descobre o remidor de Noemi (Rt 4.1-9). Ao se dispor a apanhar restos das espigas deixadas pelos empregados de Boaz, Rute descobre que ele era parente de Elimeleque e, por isso, segundo a lei, Boaz podia redimir essa herança para que ficasse dentro da família e a viúva não ficasse mais desamparada. Ele fez todo o procedimento a respeito da propriedade conforme orientava a lei. Aqui, podemos perceber que Boaz é um tipo de Cristo, o nosso Redentor que, sendo rico se fez pobre para nos fazer herdeiros das suas riquezas espirituais (2 Co 8.9). Há riquezas de Cristo para a nossa família.






2 - Boaz redime Rute, a moabita (Rt 4.11-13). Boaz foi para a porta da cidade, onde se reuniam os anciãos do povo, na forma de um júri, os quais julgavam as causas do povo. O remidor, por direito, era outro homem, porque aquela parte da terra, que pertencia a Elimeleque, estava à venda. Portanto, a herança representada por aquele pedaço de terra pertencia a outro, mas Boaz se dispôs a casar-se com Rute para que aquela terra fosse dele, convencendo os anciãos e o antigo dono a fazerem assim.

Mais que isso, Boaz redimiria Rute, pagando o preço daquela terra e o direito de resgate da viúva. Foi assim que Rute, a moabita, entrou para a genealogia de Jesus (Mt 1.5). Após casar-se com Boaz, ela deu à luz um filho, o qual recebeu o nome Obede, o pai de Jessé; e este, o pai de Davi, o grande rei de Israel (Rt 4 -13)17)- Quando Jesus se manifestou na Terra, tornou-se conhecido como 0 “filho de Davi” (Mt 1.3-6), formando os elos da linhagem do Messias.







3 - Noras e sogras. O relacionamento entre nora e sogra tem muito a ver com o equilíbrio do relacionamento familiar. Se a relação entre elas não for sadia, muitas outras relações familiares podem ser afetadas. A história bíblica de Rute e Noemi nos mostra que é a vontade de Deus que noras e sogras, bem como genros e sogros, tenham um relacionamento em que o fruto do Espírito seja revelado (Gl 5.22-24).

Com a história dessas duas personagens, aprendemos que nora e sogra podem superar, juntas, a dor do luto, o período de escassez em que toda família está sujeita a passar, a enfermidade de um filho ou de um neto. Nos momentos difíceis na família, elas podem ser um esteio para todos. A Palavra de Deus diz que em tudo devemos glorificar ao Senhor e isso passa pelos relacionamentos mais próximos dos cristãos (1 Co 10.31).






CONCLUSÃO


A história bíblica de Rute é um exemplo de fé no relacionamento entre uma nora e sua sogra. Mesmo sendo uma estrangeira, Rute foi capaz de cuidar da sua sogra, demonstrando grande carinho e respeito por ela, além de administrar dentro de si perdas enormes: O cunhado e o marido. Mas diante de tudo isso, Deus honrou seu trabalho pelo qual sustentou a si mesma e a casa de Noemi. Portanto, a vontade de Deus é que sogras e noras, bem como genros e sogros, vivam em união de maneira que a família seja ricamente abençoada por Deus.











Boa aula a todos!

Produção dos slides
Pr. Ismael Oliveira




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