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30 abril 2018

LIÇÃO 06 - ÉTICA CRISTÃ E SUICÍDIO / SLIDES DA LIÇÃO / CLASSE ADULTOS







LIÇÃO 06 - ÉTICA CRISTÃ E SUICÍDIO




TEXTO ÁUREO

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.” (Jo 10.10)


VERDADE PRÁTICA
O início e o término de nossa vida são prerrogativas exclusivas de Deus.


1 Samuel 31.1-6
1 – Os filisteus, pois, pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus e caíram atravessados na montanha de Gilboa.
2 – E os filisteus apertaram com Saul e seus filhos e os filisteus mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul.
3 – E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
4 – Então, disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou sobre ela.
5 – Vendo, pois, o seu pajem de armas que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada e morreu com ele.
6 – Assim, faleceu Saul, e seus três filhos, e o seu pajem de armas, e também todos os seus homens morreram juntamente naquele dia.




INTRODUÇÃO


A expressão “suicídio” vem do latim sui (a si mesmo) e caedere (matar, cortar) que significa “matar a si mesmo”, também conhecida como “morte autoinfligida”. Essa prática tem sido um mal silencioso e o índice de pessoas que se suicidam vem crescendo assustadoramente. Nesta lição, estudaremos o suicídio nas Escrituras e no mundo, seus tipos e o posicionamento cristão quanto ao tema.





I – O SUICÍDIO NAS ESCRITURAS E NO MUNDO




As Escrituras registram seis casos de suicídio: cinco no Antigo Testamento e um no Novo. Em situação de conflito, homens se desesperam e tiram a própria vida no mundo todo.
1. No Antigo Testamento. A história de Sansão mostra que a tarefa dele era a de derrotar os filisteus (Jz 13.5). Mas ele revelou o segredo de sua força e foi preso. Decidido a cumprir sua missão, na festa a Dagon, derrubou o templo sobre si e seus inimigos (Jz 16.30). Entretanto, esta ação é vista como sacrifício de guerra e não suicídio. Por isso, Sansão aparece na lista dos heróis da fé (Hb 11.32-34). Outro registro é o caso de Saul e de seu escudeiro. O primeiro rei em Israel rejeitou o Senhor e buscou o ocultismo (1 Sm 28.7). Acuado na peleja contra os filisteus, Saul lançou-se sobre a própria espada e seu auxiliar fez o mesmo (1 Sm 31.4,5). O quarto caso foi o de Aitofel, conselheiro de Absalão, que não suportou ter o seu conselho rejeitado e se enforcou (2 Sm 17.23). O quinto registro é o do rei Zinri, que derrotado e apavorado, tirou a própria vida (1 Rs 16.18,19). Exceto Sansão, tais homens, motivados pelo orgulho, escolheram a morte em lugar de confiarem em Deus. Aliás, podemos dizer que Sansão morreu em combate.



2. No Novo Testamento. O mais emblemático caso é o suicídio de Judas Iscariotes. Ele fizera parte do colegiado apostólico (Lc 6.16). Sua função de tesoureiro requeria integridade (Jo 13.29). No entanto, ele furtava as ofertas que eram lançadas na bolsa (Jo 12.6). Sua ambição por dinheiro foi uma das motivações para entregar Jesus (Mc 14.11). Culpado por trair um inocente, enforcou-se (Mt 27.4,5) e como resultado: “precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram” (At 1.18). Cristo já o tinha alertado, “ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído!” (Mc 14.21), porém, Judas não resistiu ao Diabo nem teve a humildade para buscar o perdão do Senhor. Ele preferiu o suicídio a corrigir o erro. Em nossos dias, a banalização da vida e da fé tem contribuído para comportamentos similares e consequente queda espiritual de pessoas.



3. O suicídio no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as mortes por suicídio aumentaram 60% nas últimas cinco décadas. Quase um milhão de pessoas tiram a própria vida todos os anos e cerca de outros vinte milhões tentam ou pensam em suicídio. Para cada suicídio, cerca de seis a dez outras pessoas são diretamente afetadas. Na maioria dos países desenvolvidos, o suicídio é a primeira causa de morte não natural. Desde 2015, as autoridades iniciaram o movimento “setembro amarelo”, que é estimulado pela Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP). O movimento consiste em sinalizar locais públicos com faixas ou símbolos amarelos.



SÍNTESE DO TÓPICO I
O suicídio aparece nas Escrituras Sagradas e reflete-se no mundo de hoje.






II – OS TIPOS DE SUICÍDIO


Os tipos de suicídio podem ser classificados em convencional, pessoal e sacrificial. Neste tópico veremos suas principais implicações.
1. Suicídio convencional. Dá-se o nome de “convencional” ao suicídio provocado pela tradição cultural ou coerção do grupo social. Entre os esquimós, por exemplo, é tolerado e esperado o suicídio de incapacitados e idosos. No Japão a prática do hara-kiri expressava o orgulho do suicida em escapar de alguma situação intolerável e era visto como um ato de nobreza. Em maio de 2007, ao ser investigado por corrupção, o Ministro da Agricultura do Japão sentiu-se extremamente envergonhado e cometeu o suicídio por enforcamento. Em 2014, a taxa média de suicídios no Japão era de 70 pessoas por dia. Especialistas costumam citar a antiga tradição de “suicídio em nome da honra” para explicar que razões culturais tornaram os japoneses mais propensos à morte autoinfligida.



2. Suicídio pessoal. Praticado por iniciativa individual, sem a influência de tradição cultural. As motivações para este tipo de suicídio são variadas e muitas vezes não é possível apontar causas aparentes. Contudo, o suicídio é considerado uma fuga radical e permanente dos problemas da vida, tais como dificuldades financeiras, desilusões amorosas, sentimentos de culpa, depressão, neuroses, desequilíbrios mentais e espirituais, e outros. Tais pessoas, desprovidas de fé e de esperança, em um ato de desespero atentam contra a própria vida. Dados oficiais indicam que 32 brasileiros cometem suicídio a cada dia. Esse índice é superior às mortes causadas pela AIDS e pela maior parte dos tipos de câncer.



3. “Suicídio” sacrificial. Também conhecido como “morte em prol dos outros”. Trata-se da tentativa altruísta de alguém salvar a vida alheia em detrimento da sua própria. Neste caso enquadra-se o bombeiro, que ao entrar no fogo, acaba morrendo como resultado de sua ação ou o salva-vidas que se afoga ao entrar na água para salvar o outro. Também o profissional ou voluntário que perde a vida combatendo o crime ou socorrendo as vítimas de acidentes e de emergências. Nessas circunstâncias, a morte de quem arrisca a vida em favor do próximo não é suicídio, mas um ato de amor. Cristo disse que ninguém tem maior amor do que este: “de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13). O próprio Senhor entregou a vida dEle por nós por meio de um sacrifício amoroso (Jo 10.15).



SÍNTESE DO TÓPICO II
Os tipos de suicídios podem ser denominados “convencional”, “pessoal” e “sacrificial”.






III – O POSICIONAMENTO CRISTÃO PARA O SUICÍDIO


A posição teológica e a ética do cristão são desfavoráveis à prática do suicídio por afrontar a soberania divina.
1. O posicionamento teológico. O cristão se posiciona contra o suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Êx 20.13). O princípio que proíbe o homem de assassinar o outro, também o proíbe de “assassinar” a si mesmo. A vida humana é uma dádiva divina e, portanto, pertence a Deus (Sl 100.3). O Criador é quem determina o início e o término da vida, não a criatura (Ec 3.2). É Deus quem estabelece quando e como a vida deve cessar, seja por doença, velhice ou acidente. Por conseguinte, o fim da vida está sob a presciência e soberania divina.




2. O posicionamento ético. A posição da Ética Cristã é contrária ao suicídio pelos seguintes e principais motivos: a) o suicídio implica banalizar a vida e afrontar a soberania divina; b) o suicida viola o mandamento de amar “o próximo como a si mesmo”; c) o suicídio é um ato egoísta de quem pensa em aliviar seu sofrimento sem se importar com os outros; d) suicidar-se denota inversão dos valores da vida e falta de confiança em Deus; e) o suicídio é um gesto de ingratidão que interrompe o ciclo e a missão da vida outorgada por Deus. Mercê dessa posição a igreja precisa ajudar as pessoas a não sucumbirem diante desse mal.



SÍNTESE DO TÓPICO III
O posicionamento do cristão diante do suicídio tem um aspecto teológico e outro ético.





CONCLUSÃO


O aumento do suicídio é resultado da ideologia que enaltece a criatura em lugar do Criador. Quando o homem evoca autonomia sobre o próprio corpo e a vida, desprezando e afrontando a soberania divina, graves e funestas consequências ocorrem. A vida só tem sentido quando está sob o controle irrestrito de seu Criador (Is 41.13).







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Referências
Revista Lições Bíblicas. VALORES CRISTÃOS, Enfrentando as questões morais de nosso tempo. Lição 06 – Ética Cristã e Suicídio. I – O suicídio nas escrituras e no mundo. 1. No Antigo Testamento. 2. No Novo Testamento. 3. O suicídio no mundo. II – Os tipos de suicídio. 1. Suicídio convencional. 2. Suicídio pessoal. 3. Suicídio sacrificial. III – O posicionamento cristão para o suicídio. 1. O posicionamento teológico. 2. O posicionamento ético. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2018.

Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.











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