LIÇÃO 04
- A PROVISÃO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
TEXTO
ÁUREO
"E disse Abraão: Deus proverá para si
o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos."
(Gn 22.8)
VERDADE
PRÁTICA
A declaração de Abraão se cumpriu
plenamente quando Cristo morreu na cruz para perdão dos nossos pecados.
Gênesis
22.1-3
1 - E aconteceu, depois destas coisas, que
tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu
único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em
holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
3 - Então, se levantou Abraão pela manhã,
de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e
Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao
lugar que Deus lhe dissera.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito do
teste mais difícil que Abraão poderia experimentar. Veremos também que Jesus
Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu em nosso lugar para a nossa salvação.
Deus estava provando a fé de Abraão, bem
como o seu amor e fidelidade. Em meio à provação, Abraão não duvidou do poder
sustentador de Jeová-Jirê, o Deus que provê. O Senhor pediu que Abraão
sacrificasse o seu único filho, o filho da promessa. Pela fé, Abraão obedeceu à
ordem de Deus indo ao lugar do sacrifício com seu filho Isaque.
I - FÉ
PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFÍCIO
1.
Abraão é provado. Abraão faz parte da galeria dos heróis da fé
(Hb 11). Ele é conhecido como o "pai da fé". A prova a que Abraão
fora submetido parece um paradoxo diante do Deus amoroso, justo e que jamais
aceitaria um sacrifício humano. Deus pediu a Abraão algo fora do comum, visto
que sacrifícios humanos eram praticados nas religiões pagãs. Mas o desafio foi
feito e Abraão teria de provar sua lealdade e seu amor ao Senhor. Em outras
ocasiões Abraão falhou como homem e desobedeceu a Deus, mas Ele não o
abandonou. O Senhor via em Abraão qualidades que eram superiores às suas
fraquezas. E o patriarca precisava aprender a depender de Deus. As dificuldades
e provações fizeram com que Abraão desenvolvesse uma intimidade maior com o
Senhor. Abraão já havia experimentado alguns momentos de frustração e amargura
que lhe fizeram avaliar melhor suas decisões para com Deus.
2. No
limite da capacidade humana. O apóstolo Paulo, escrevendo aos
coríntios, declarou: "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel
é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação
dará também o escape, para que a possais suportar" (1 Co 10.13). A prova a
que Abraão fora submetido fez com ele chegasse ao máximo da sua capacidade
espiritual e emocional.
3. Um
pedido difícil. O pedido de Deus parecia ser ilógico,
impróprio, irracional e impossível de ser aceito. Deus havia pedido, em
holocausto, o seu único filho, "o filho da promessa". Tem-se a
impressão de que Deus estava pedindo a devolução de algo que dera ao seu amigo.
Abraão, entretanto, em momento algum se negou a obedecer a Deus. Quantas vezes,
em meio às dificuldades e provações, dizemos para Deus que não podemos
obedecê-lo, que não podemos suportar o que Ele nos pede. Deus não quer o nosso
mal, pois nos prova para que o conheçamos melhor.
II -
PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1.
Amor, obediência e fé no monte do sacrifício. Esses três elementos
eram a essência da prova a que Abraão estava sendo submetido. O primeiro
elemento era o seu amor para com Deus. O Senhor queria provar se Ele estava em
primeiro lugar no coração de Abraão. Deus tem de estar em primeiro lugar em
nossos corações. Abraão amava o seu filho Isaque, mas obedecendo a Deus, deixou
claro que era o Senhor que ocupava o primeiro lugar em sua vida. O segundo
elemento era a obediência. Abraão prontamente obedeceu ao pedido que o Senhor
lhe fizera, mesmo não compreendendo o porquê de tal petição. O terceiro
elemento envolvido nessa prova era a fé. Se antes, em algumas circunstâncias,
Abraão vacilou, como no caso de ter um filho com Agar, agora, amadurecido pelas
crises, ele confia plenamente em Deus. Abraão confiou que Deus seria capaz de
operar um milagre.
2. O
clímax da prova. Depois de três dias de viagem, Abraão, Isaque
e os moços que estavam com eles chegaram à terra de Moriá (Gn 22.4). Os dois
moços ficaram ao pé do monte, e Abraão e seu filho tomaram a lenha e o cutelo e
subiram ao monte do sacrifício (Gn 22.4-6). Na subida, o pai e o filho
conversavam. Isaque não sabia como seria feito esse sacrifício, pois eles não
tinham consigo um animal (um cordeiro) para o holocausto. Isaque perguntou ao
seu pai: "[...] Onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn 22.7), e
Abraão, de forma incisiva e confiante, respondeu: [...] "Deus proverá para
si o cordeiro [...]" (Gn 22.8).
3. O
momento decisivo da prova. O caminho da obediência pode parecer o
mais difícil, mas não impossível, porque Deus age no momento certo. O pai e o
filho chegaram ao local do sacrifício. Abraão conhecia a fidelidade de Deus, e
por isso não se desesperou. Isaque era um filho obediente, um menino de fé. Ele
aceitou ser amarrado e colocado sobre a lenha. Abraão levantou o cutelo para
imolar Isaque, mas o anjo do Senhor bradou forte e não deixou que ele o
fizesse. Bem perto deles havia um cordeiro substituto. A intervenção divina na
terra de Moriá (Gn 22.11,12) mostra que um dia, no Calvário, Jesus morreu em
nosso lugar. Ele nos substituiu na cruz, morrendo por nossos pecados. Na
verdade, Abraão viu, pela revelação da fé, o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo.
III -
JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. O
sacrifício do Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O Deus que proveu um
cordeiro para substituir Isaque no monte do sacrifício é o mesmo que enviou seu
Filho para nos substituir na cruz do Calvário. Deus entregou seu Cordeiro,
Jesus Cristo, para morrer por nós. O sacrifício de Jesus foi necessário para o
perdão dos nossos pecados.
2. A
reconciliação mediante o sacrifício do Cordeiro. O
sacrifico de Jesus nos reconciliou com Deus. O sacrifício de Jesus Cristo foi
único e definitivo para a nossa reconciliação com Deus (Ef 2.16). Jesus, o
Cordeiro de Deus, é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2). Sem Ele
estaríamos perdidos, longe de Deus e condenados ao inferno. Temos um Criador
que nos ama e que não negou dar o seu Unigênito para que tivéssemos a vida
eterna.
3. A
justificação mediante o Cordeiro de Deus. Jesus, o Cordeiro de Deus,
assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou sobre si a nossa condenação. Na
cruz, Cristo cumpriu a nossa pena, justificando-nos perante o Pai. Ele nos
libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados pela fé, temos paz com
Deus (Rm 5.1).
CONCLUSÃO
Creia que Deus provê todas as nossas
necessidades, em qualquer hora e lugar, desde que estejamos dispostos a
reconhecer sua soberania e suprema vontade. Aprendemos com Abraão que é
perfeitamente possível viver uma vida em consonância com as exigências divinas.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O DEUS DE TODA PROVISÃO, Esperança e sabedoria divina para a Igreja
em meio às crises. Lição 04 – A provisão de Deus no Monte do sacrifício. I
– Fé para subir o monte do sacrifício. 1. Abraão é provado. 2. No limite da
capacidade humana. 3. Um pedido difícil. II – Provação no monte do sacrifício.
1. Amor, obediência e fé no monte do sacrifício. 2. O clímax da prova. 3. O
momento decisivo da prova. III – Jesus, o cordeiro de Deus no monte do
sacrifício. 1. O sacrifício do Cordeiro de Deus. 2. A reconciliação mediante o
sacrifício do Cordeiro. 3. A justificação mediante o Cordeiro de Deus. Editora
CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
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