Amados,
nesta lição veremos que depois de um grande momento de estresse e agonia, o
povo de Deus atravessa o Mar Vermelho e definitivamente se livra da escravidão
do Egito, o temido Faraó agora fazia parte do passado. Finalmente um momento de
regozijo. Tudo parecia caminhar muito bem, até o povo sentir a escassez de
alimento e água no deserto.
Qual era o propósito de Deus ao levar o seu povo para o deserto? Será que Deus havia se esquecido de sua promessa? Onde estava a tão sonhada e prometida terra que manava leite e mel? O Egito era bem melhor se comparado com o deserto que estavam peregrinando! Quantos questionamentos surgiram no deserto? Muitos! Quando começam a surgir muitas interrogações na sua mente, pode ser um sinal que você está atravessando um deserto.
Deus
tinha o propósito de se revelar para Israel como um pai amoroso, cuidadoso,
provedor, acolhedor e presente. Uma nova fase na vida dos hebreus, pois passaram
a conhecer Deus como nunca tinham visto. Jeová se revela como o Deus provedor,
todos os dias enviava o maná para o povo se alimentar, em quantidade suficiente
para que ninguém tivesse falta de alimento e morresse no deserto. Amados, Deus
não mudou, ELE continua sendo cuidadoso com o seu povo, Jeová-Jiré, o Deus da
provisão, conhece quantas pessoas habitam com você e providenciará para cada um
o necessário.
Quando
o sol do deserto quiser te desanimar e abalar a tua estrutura física, o Senhor
será como uma nuvem para ti. No grande zelo de Deus, haverá refrigério para a
tua vida! Aquele hino com uma mensagem maravilhosa, aquela pregação, parece que
o culto foi feito só para você, aquele versículo bíblico, aquele conselho
sábio, aquele abraço afetuoso, serão como nuvens sobre a tua cabeça para não
morreres no deserto. Isso revela o cuidado de Deus com a tua vida!
Quando
chegava a noite fria, o Senhor aquecia o seu povo através de uma coluna de fogo.
Naqueles momentos que parece que a frieza espiritual quer dominar a nossa vida,
Deus nos aquece com a chama do Espírito Santo, nos batiza e nos renova.
Fortalece a nossa comunhão com Deus e com os nossos irmãos. Aquela visita do
pastor, do irmão, do líder. Aquela ligação de um amigo ou irmão. Aquela
mensagem de fé no Facebook, Twitter, Whats app ou direto no celular. Tudo isso
nos aquece do frio do deserto.
Quando
a noite esconde os nossos caminhos e parece que não temos mais direção. Deus se faz presente como uma coluna de fogo
para nos mostrar a direção e nos livrar dos perigos. Quantos momentos de indecisões,
às vezes, pelas madrugadas perdemos o sono, mas, nessas horas Deus nos mostra o
caminho e o que devemos fazer. Quantos perigos pelo caminho, mas, o Senhor nos
livra de muitas doenças e até mesmo da morte. E assim Deus se faz presente na
vida do seu povo.
Deus
não se esquece da sua promessa, disse que levaria o seu povo para uma terra que
manaria leite e mel, o deserto era o oposto da promessa. Muito cuidado para não
murmurar, você está vivendo num lugar que Deus prometeu te abençoar, mas parece
que tudo está acontecendo exatamente ao contrário, não se desespere, mas,
espere o tempo certo de Deus para viveres as promessas de Deus.
Ao
encontrar as águas de Mara, o povo hebreu se alegrou, mas, quando provaram da
água, se entristeceram e murmuram contra Deus. Se você está atravessando um
momento de amargura na sua vida, não murmure, ore ao Senhor, que ELE pode fazer
um milagre e transformar essa amargura em bênção para a tua vida! Um filho
perdido nas drogas, um esposo que só vive embriagado, irmãos, pais e demais
parentes vivendo em situação de amargura podem ser transformados pelo Senhor.
Assim como o Senhor deu a Moisés a estratégia certa para fazer a transformação
das águas de Mara através de uma vara, assim Deus te dará uma estratégia para
ser usada nesse processo de transformação.
Diante
das provações vividas no deserto, o povo hebreu lembrava-se do Egito e queria
voltar. Nos momentos de provações o mundo parece ser tão confortante, parece
ser melhor, entretanto, lembre-se, há uma terra que mana leite e mel esperando
por você, o deserto é passageiro, mas, a nova Canaã é eterna.
Deus
proporciona um momento de descanso ao povo no meio da jornada, junto ao monte
Sinai, foram 11 meses de descanso. Por mais que queiramos atravessar logo o
deserto, Deus sempre espera que possamos parar um pouco e dedicarmos um tempo a
Deus. Quantas horas ou minutos no dia separamos para nos aproximarmos mais de
Deus?
Há
muitas coisas querendo ocupar o lugar de Deus na nossa vida, tenhamos bastante
cuidado para que nada substitua Deus no altar da adoração. A idolatria parte do
coração do homem e domina a mente. O que está enchendo o nosso coração? As novelas
da TV, as músicas profanas, os games etc., cuidado! O inimigo está tentando
roubar o tempo da adoração a Deus ocupando com muitas coisas inúteis e muitas
vezes maléficas para a nossa alma.
O
povo achou que Moisés demorou muito no Monte Sinai e desviaram-se da presença
do Senhor. Quando o líder se ausenta do rebanho por determinação de Deus, ainda
que o rebanho se disperse, voltará à unidade. Porém, se o líder se ausenta do
rebanho por negligenciar o ministério, grandes prejuízos surgirão. O pastor
deve estar em constante contato com as ovelhas, deve ter o cheiro das ovelhas.
Os
hebreus no Monte Sinai se acostumaram com a provisão divina, acharam que Deus não
se importava mais com eles, 40 dias de silêncio. Esqueceram que o Maná e a água
eram providências milagrosas de Deus para a sua sobrevivência. Hoje não é
diferente, há muitos cristãos que murmuram e até se desviam com o silêncio de
Deus, esquecem que estão vivendo porque Deus está lhes sustentando.
Como
seria o silêncio de Deus? Um exemplo seria clamar, orar, suplicar e não receber
qualquer resposta divina, parece que a oração não sobe e Deus não lhe ouve.
Mas, enquanto Deus estava em silêncio com o povo, ELE estava trabalhando pelo
futuro dos hebreus, criando leis que os conduziriam para uma vida de santidade.
Acredite, Deus trabalha no silêncio, espere, confie e verás o agir do Senhor em
teu favor.
Quanto
maior o deserto, mais perto de Deus ficaremos! Deserto é lugar de crescimento
espiritual! Deserto é lugar de experiências milagrosas! O deserto é o caminho
para chegarmos em Canaã! Aquele que nos manda ir para o deserto não nos deixa
só, mas, está conosco todos os dias “eis que eu estou convosco todos os dias, até
a consumação dos séculos. Amém.”
(Mt 28.20).
Desejo-vos
uma excelente aula!
Deus
vos abençoe!
Ev.
Ismael Pereira de Oliveira
_______________________________
Professor Mário
Excelente comentário professor Ev. Ismael Pereira.
Saliento que o deserto é um local propício para o agir de Deus, como também um lugar no qual a materialidade do corpo é revelada, na sua imperfeição, fragilidade e fraqueza. O desafio é permanecer na presença de Deus, superando os desejos caídos do velho homem.
Israel, no deserto, com base na teoria das necessidades de Maslow, psicólogo judeu, com cidadania americana, acometido por uma espécie de ‘cegueira branca’, deseja não mais que suprir as suas vontades fisiológicas, como comida, água, sexo (lascívia, adultério, no arraial, no entorno do bezerro). As necessidades espirituais (Deus já havia se revelado de maneiras variadas desde a saída do velho mundo egípcio e continuava a se revelar no Sinai), sociológicas, globais (Israel como Estado portentoso, modelo de nação) foram relegadas a um segundo plano.
“Grandes experiências com Deus não curam necessariamente o coração mau e queixoso” (Comentário Bíblico Bacon). Para os Israelitas, qualquer coisa seria melhor que o deserto. A vida de escravidão era confortável. As cebolas, os pepinos e as carnes oferecidas aos ídolos no Egito eram agradabilíssimas.
Aprendamos com Noemi, que, mesmo passando por muitas amarguras no deserto dos moabitas, buscando atender também suas necessidades fisiológicas, peregrinando nos campos, não se esqueceu de suas origens, do seu Deus, das necessidades espirituais. O seu coração quase vacilara. É natural, como ocorreu com Noemi, pensarmos que nunca sairemos do deserto. Toda jornada tem um fim. No seu regresso, pensara que o deserto havia lhe sucumbido. Pediu que lhe chamassem de Mara (vida amarga). O Deus que supri todas as necessidades essenciais para uma vida de fé e santidade havia reservado, lá na terra do pão, do leite e do mel, muitas bênçãos. Muitos que lhe chamavam de Mara, que desejavam o seu fim, tiveram que se calar.
Israel não soube esperar em Deus, as necessidades fisiológicas ocuparam a primazia em seu coração. O reino de Deus, ou seja, as necessidades de realização no que se refere ao crescimento espiritual pessoal, deve ser prioridade. Esta necessidade se encontra no topo da Pirâmide. Busquemos o reino e as outras necessidades o Senhor suprirá.
Para mais informações, consulte a Pirâmide de Maslow – Teoria das necessidades.
Abraço!
Para mais informações, consulte a Pirâmide de Maslow – Teoria das necessidades.
Abraço!
Excelente comentário professor Ev. Ismael Pereira.
ResponderExcluirSaliento que o deserto é um local propício para o agir de Deus, como também um lugar no qual a materialidade do corpo é revelada, na sua imperfeição, fragilidade e fraqueza. O desafio é permanecer na presença de Deus, superando os desejos caídos do velho homem.
Israel, no deserto, com base na teoria das necessidades de Maslow, psicólogo judeu, com cidadania americana, acometido por uma espécie de ‘cegueira branca’, deseja não mais que suprir as suas vontades fisiológicas, como comida, água, sexo (lascívia, adultério, no arraial, no entorno do bezerro). As necessidades espirituais (Deus já havia se revelado de maneiras variadas desde a saída do velho mundo egípcio e continuava a se revelar no Sinai), sociológicas, globais (Israel como Estado portentoso, modelo de nação) foram relegadas a um segundo plano.
“Grandes experiências com Deus não curam necessariamente o coração mau e queixoso” (Comentário Bíblico Bacon). Para os Israelitas, qualquer coisa seria melhor que o deserto. A vida de escravidão era confortável. As cebolas, os pepinos e as carnes oferecidas aos ídolos no Egito eram agradabilíssimas.
Aprendamos com Noemi, que, mesmo passando por muitas amarguras no deserto dos moabitas, buscando atender também suas necessidades fisiológicas, peregrinando nos campos, não se esqueceu de suas origens, do seu Deus, das necessidades espirituais. O seu coração quase vacilara. É natural, como ocorreu com Noemi, pensarmos que nunca sairemos do deserto. Toda jornada tem um fim. No seu regresso, pensara que o deserto havia lhe sucumbido. Pediu que lhe chamassem de Mara (vida amarga). O Deus que supri todas as necessidades essenciais para uma vida de fé e santidade havia reservado, lá na terra do pão, do leite e do mel, muitas bênçãos. Muitos que lhe chamavam de Mara, que desejavam o seu fim, tiveram que se calar.
Israel não soube esperar em Deus, as necessidades fisiológicas ocuparam a primazia em seu coração. O reino de Deus, ou seja, as necessidades de realização no que se refere ao crescimento espiritual pessoal, deve ser prioridade. Esta necessidade se encontra no topo da Pirâmide. Busquemos o reino e as outras necessidades o Senhor suprirá.
Para mais informações, consulte a Pirâmide de Maslow – Teoria das necessidades.
Abraço meu Ismael.
Professor Mário, saudações em Cristo Jesus! É sempre um grande privilégio ter bons comentários a respeito das nossas lições como o seu, por isso mesmo fiz questão de publicar para que sua sabedoria e dedicação nos estudos sejam compartilhadas com os milhares de estudiosos da Palavra de Deus que diariamente estão acessando o site em busca de conhecimento. Deus continue lhe abençoando poderosamente! Muito sucesso no seu ministério! Um grande abraço!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGraças a Deus a ao autor deste materoal que muito tem nos ajudado na nossa pequena escola dominical. Que Deus lhe abenções mais e mais
ResponderExcluirAmém! Sinto-me muito feliz em saber que este pequeno trabalho está auxiliando o vosso ministério! Deus vos abençoe pelo esforço em estar pesquisando e buscando apresentar um bom trabalho ministerial! Volte sempre! Um grande abraço!
ExcluirEBD.Riacho Grande.
ResponderExcluirUm grande abraço para os integrantes da EBD em Riacho Grande! Obrigado pela visita Wagner Felix! Volte sempre! Shalom Adonai!
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