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15 julho 2013

LIÇÃO 3 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO




LIÇÃO 3 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO




TEXTO ÁUREO
"Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (Fp 1.27).

 VERDADE PRÁTICA
O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.


INTRODUÇÃO

Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo. Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade) quanto pelos de dentro (igreja). Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.






I - O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)

1. O crente deve "portar-se dignamente". "Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo" (v.27). A palavra-chave desta porção bíblica é dignamente. Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado. Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.

2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentam desviá-los de Cristo. Por isso fala do fato de estando ou não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (v.27).

3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada. Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.









II - O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)

1. O ataque dos falsos obreiros. A resistência ao Evangelho vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os crentes de Filipos quanto à postura que deveriam adotar em relação a tais falsos obreiros (v.28).

2. O objetivo dos falsos obreiros. Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé. Por isso, o apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem. De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina. Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15) “antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.

3. Padecendo por Cristo. A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo. É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29). Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16) “E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. Por isso, os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito. Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.








III - PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)

1. O desejo de Paulo pela unidade. Depois de encorajar a igreja em Filipos a perseverar no Evangelho, o apóstolo começa a tratar da unidade dos crentes. Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos? Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses. Para iniciar o argumento em favor da unidade cristã, o apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2). Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:
a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. Cristo é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.) “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a unidade do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a comunhão cristã será refletida em todas as coisas.

2. O foco no outro como em si mesmo. Vivemos numa sociedade tão individualista que é comum ouvirmos jargões como este: "Cada um por si e Deus por todos". Mas o ensinamento paulino desconstrói tal ideia. O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3). No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da autossuficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.

3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" (v.4). Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47). Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25) e de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).









CONCLUSÃO
Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre nós. O Espírito ajuda-nos a evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26) “Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”. Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e respeito pelos irmãos da fé (Fp 2.4) “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”. A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e companheirismo: o amor mútuo. O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela identidade do amor (Jo 13.35) “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.



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OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. FILIPENSES, A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Lição 3 – O comportamento dos salvos em Cristo. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – O comportamento dos cidadãos do Céu (1.27). 1. O crente deve “portar-se dignamente”. 2. Para que os outros vejam. 3. A autonomia da vida espiritual. II – O comportamento ante a oposição (1.28-30). 1. Ataque dos falsos obreiros. 2. O objetivo dos falsos obreiros. 3. Padecendo por Cristo. III – Promovendo a unidade da igreja (2.1-4). 1. O desejo de Paulo pela unidade. A) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. B) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. 2. O foco no outro como em si mesmo. 4. Não ao individualismo.  Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.

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8 comentários:

  1. A paz, a graça e misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos! Em referência a esta lição realmente é maravilhosa.Importante é ressaltar a diferença entre crentes e salvos por Jesus, pois crentes são muitos e em muitas religiões e até em coisas, já os salvos por Jesus são poucos, para ser considerado um salvo por Jesus primeiro é preciso avaliar que não somos perfeitos e sim vivemos constantemente em. busca da perfeição e das verdadeiras atitudes de um cristão, para que realmente o sacrificio de Jesus Cristo se faça valer e seja visto em nossas vidas. Deixo este pequeno comentário, pois se fosse realmente adiante não teriamos tempo disponível apreciação. http://www.cpljmartins.blogspot.com

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    1. A Paz do Senhor meu amigo, pastor Julio Cesar Martins! Com certeza estamos diante de mais uma grande lição, pois ela trata dos frutos que produzimos, o nosso comportamento produz frutos, e eles glorificam ou não o nome do Senhor Jesus! Como diz a Bíblia, pelos frutos conhecereis a árvore. Não há forma melhor de saber quem de fato é cristão ou não, pois não tem como esconder os frutos produzidos no dia-a-dia! Que o nosso comportamento louve a Deus o Senhor criador dos Céus e da Terra! Obrigado pastor pela sua participação tão importante! Um grande abraço!

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  2. A paz do Senhor !
    Que lição maravilhosa e que slides perfeitos .
    Que Deus recompense tão grande trabalho .
    Para vossa meditação :
    "Como é grande a tua bondade, que reservaste para aqueles que te temem, e que, à vista dos homens, concedes àqueles que se refugiam em ti!
    No abrigo da tua presença os escondes das intrigas dos homens; na tua habitação os proteges das línguas acusadoras. Salmos 31:19-20 ( NVI ).
    Orando por vós !
    Pr Milton Souza - A.Deus ( Barra Mansa,R.J ) .

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    1. Meu amigo pastor Milton Souza, saudações em Cristo Jesus! Seu apoio a este projeto tem nos motivado muito! Louvado seja Deus pela sua vida meu amigo! Você não sabe o quanto esse versículo bíblico falou ao meu coração! Deus o abençoe meu amigo pelo cuidado que revelas a um pequeno servo de Deus! Suas orações têm alcançado o trono de Deus e abençoado a nossa vida! A nossa força vem do Senhor, continue sempre avante nessa Obra para a qual o Senhor te chamou! Saudações calorosas aos amados irmãos de Barra Mansa, Rio de Janeiro! Abraços!

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  3. Paz do Senhor
    Uma Bencao esta lição.
    E possível baixar essa licao

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    1. A Paz do Senhor Jesus! Obrigado pela deferência ao trabalho aqui apresentado! É possível copiar e colar diretamente no seu programa do PowerPoint, seguindo as orientações que ficam no final de cada publicação dos slides você pode ter todos os slides no seu computador, Deus o abençoe!

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  4. MUITO BOM ESTA LIÇAO!!!!.AS FIGURAS SAO LINDAS EM EXCELENTE DESIGN,BEM SUGESTIVAS!!.QUE DEUS CONTINUE ILUMINANDO A TI E A ESTE SITE,EQUIPE,IGREJA E A TODOS!!!.PAZ DE YESHUA!!!.

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    1. Professor Marcio de Medeiros, a Paz do Senhor Jesus Cristo esteja convosco! Obrigado pelo seu apoio ao nosso trabalho! Suas orações são muito importantes! Deus o abençoe nos seus projetos meu amigo! Desejo-lhe uma ótima semana para você toda a família! Um grande abraço! Shalom Adonai!

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