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05 novembro 2012

LIÇÃO 06 – JONAS – A MISERICÓRDIA DIVINA / III - A MISERICÓRDIA DIVINA / IV - A JUSTIÇA DIVINA / CONCLUSÃO



1. A conversão dos ninivitas (3.8,9). O curto relato do livro de Jonas serve como prenúncio da graça salvadora para todas as nações (Tt 2.11). Os ninivitas foram salvos pela graça, pois “creram em Deus” (3.5) e “se converteram do seu mau caminho” (3.10). As obras foram consequência da sua fé no Deus de Israel.

2. O “arrependimento” de Deus. O arrependimento humano é mudança de mente e de coração, de pior para melhor. Quando a Bíblia fala que “Deus se arrependeu” (3.10), parece confundir-nos um pouco, pois Deus é perfeito e imutável, não pode mudar, nem alterar a sua mente (Ml 3.6). A explicação para uma declaração como essa é a linguagem antropopática, um modo de falar em termos humanos, ou se trata de uma questão de ordem exegética, que é o nosso caso aqui. Quem mudou, na verdade, foi o povo, e nesse caso o perdão é parte do plano divino (Jr 18.7,8).





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3. Explicação exegética. O texto sagrado declara que “Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho” (3.10a). O verbo hebraico aqui é shuv, literalmente: “voltar-se, retornar”, frequentemente usado para indicar o arrependimento humano. A respeito do “arrependimento” de Deus, que vem na sequência (3.10b), o verbo é outro, nanam, “ter pena, arrepender-se, lamentar, consolar, ser consolado” (Gn 6.6; 1 Sm 15.11; Jr 8.18). Essas nuanças linguísticas podem ser confirmadas por qualquer pessoa, ainda que não conheça uma única letra do alfabeto dessas línguas, com o auxílio, por exemplo, da Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego (CPAD).





1. Descontentamento de Jonas (4.1). Jonas foi bem-sucedido em sua missão. Qualquer profeta de Israel, ou mesmo algum pregador de hoje, sem dúvida alguma ficaria satisfeito com o resultado do trabalho. A Bíblia não revela a razão do descontentamento de Jonas, senão o que o ele mesmo afirma, ao dizer que sabia que Deus é “piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes [niham] do mal” (4.2b).

 2. Jonas esperava vingança? O império assírio foi um dos mais cruéis da história e tinha domínio sobre todo o Oriente Médio. Será que Jonas esperava uma vingança como retaliação por terem os assírios massacrado o seu povo? O certo é que, ainda hoje, há crentes que se incomodam com o retorno à Igreja dos que se acham afastados do rebanho. Quem não se lembra do irmão mais velho do filho pródigo? (Lc 15.25-32). Às vezes, a bondade divina incomoda alguns (Mt 20.15).

3. Compreendendo a misericórdia divina. A misericórdia divina é um dos atributos que revela a natureza de Deus (Êx 34.6; Jr 31.3). O Senhor poupou Nínive da destruição, prorrogou a sua ruína, e perdoou os seus moradores. O próprio Jonas, na qualidade de desertor, também foi alvo da infinita bondade de Deus. 


Conclusão. Jonas transmite-nos uma importante lição prática. O relato em si mostra a diferença abissal entre a bondade divina e a justiça humana. Aos ninivitas Deus falou por intermédio de Jonas. Hoje, Ele fala através de Jesus, que continua a salvar, a curar e a batizar com o Espírito Santo (Jo 14.16; At 4.12). Ele mesmo disse: “E eis que está aqui quem é maior do que Jonas” (Mt 12.41 - ARA). O Mestre operou sinais, prodígios e maravilhas como nenhum outro antes ou depois dele, e deu oportunidade de salvação a todos (At 10.38). Mesmo assim, foi rejeitado pela sua geração (Jo 1.11). Por isso, lançou em rosto a incredulidade dos seus contemporâneos e elogiou a fé dos ninivitas por haverem ouvido a pregação do profeta e arrependido de seus pecados.


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OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19, para manter as proporções e qualidades dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referência bibliográfica

Revista Lições Bíblicas. OS DOZES PROFETAS MENORES, Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de Cristo. Lição 06 – Jonas – A misericórdia divina. III A misericórdia divina. 1. A conversão dos ninivitas (3.8,9). 2. O “arrependimento” de Deus. 3. Explicação exegética. IV A justiça humana. 1. Descontentamento de Jonas (4.1). 2. Jonas esperava vingança? 3. Compreendendo a misericórdia divina. Conclusão.Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2012.

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2 comentários:

  1. Mais uma semana abençoada, meus parabéns pelo o excelente trabalho, que o sr. desenvolveu para nos abençoar, ficou tudo ótimo.
    Deus te abençoe!!!

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    1. Prezado irmão Francinaldo, a Paz do Senhor! Muito obrigado pela deferência ao nosso trabalho! Continue nos visitando e participando. Não se esqueça de orar por nós! Um grande abraço!

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