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LIÇÃO 7 – CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A
HUMILDADE
TEXTO ÁUREO
"A
soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda" (Pv
16.18).
VERDADE PRÁTICA
A
humildade é uma virtude que deve ser zelosamente cultivada, pois a arrogância
leva à destruição e à morte eterna.
A
humildade, a honra e a coragem são a base do bom relacionamento entre as
pessoas. Mas a arrogância, a desonra e a covardia são a causa de inimizades e
conflitos. Nesta lição, veremos a relação entre a humildade e a arrogância à
luz de alguns contrastes bastante didáticos e ilustrativos: o sábio e o
insensato, o justo e o injusto, o rico e o pobre, o príncipe e o escravo.
Em
qual grupo você se encontra? É hora de aplicarmos à nossa vida as preciosas
lições do livro de Provérbios.
1. Sabedoria e humildade. A
sabedoria é entendida como a aplicação correta do conhecimento em nosso dia a
dia. Em Provérbios, ela é vista como um antídoto contra a arrogância. Daí a
insistência do sábio em que se busque adquirir a sabedoria (Pv 16.16) “Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto
mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!”. A sabedoria
retratada em Provérbios demonstra ser eficaz contra a arrogância e a soberba,
pois quem é sábio age com humildade (Pv 11.2) “Vindo a
soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria”.
Em o
Novo Testamento, o apóstolo Paulo sabia dessa verdade e, por isso, orou para
que o Senhor concedesse aos crentes "espírito de sabedoria e de
revelação" (Ef 1.17).
2. Insensatez, arrogância e altivez. Na
visão de Provérbios, o arrogante é uma pessoa insensata e desprovida de
qualquer lucidez e bom senso. Verdadeiramente, o arrogante está pronto a fazer
o mal, pois age com soberba e altivez (Pv 6.18) “e
coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o
mal”. É uma pessoa inexperiente, sem domínio próprio (Pv 25.28) “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem
que não pode conter o seu espírito”, ingênuo (Pv 27.12) “O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e
sofrem a pena”, sem bom-senso (Pv 27.7) “A alma
farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce” e que
se comporta como um animal ou um bêbado (Pv 26.3,9) “O
açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos
tolos. Como o espinho que entra na mão do ébrio, assim é o provérbio na boca
dos tolos”.
Por
isso, o insensato não pode ser designado para um serviço (Pv 26.6,10) “Os pés corta e o dano bebe quem manda mensagens pelas mãos de
um tolo. Como um besteiro que a todos espanta, assim é o que assalaria os tolos
e os transgressores”. Ele é fanfarrão, preguiçoso e incorrigível (Pv
25.14) “Como nuvens e ventos que não trazem chuva,
assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas” (Pv 26.11,13-26) “Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que
reitera a sua estultícia. Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão
está nas ruas. Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso, na
sua cama. O preguiçoso esconde a mão no seio; enfada-se de a levar à sua boca. Mais
sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que bem respondem. O que,
passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas
orelhas. Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o
homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira. Sem lenha, o
fogo se apagará; e, não havendo maldizente, cessará a contenda. Como o carvão é
para o borralho, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para
acender rixas. As palavras do maldizente são como deliciosos bocados, que
descem ao íntimo do ventre. Como o caco coberto de escórias de prata, assim são
os lábios ardentes e o coração maligno. Aquele que aborrece dissimula com os
seus lábios, mas no seu interior encobre o engano. Quando te suplicar com a sua
voz, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração. Ainda que o
seu ódio se encobre com engano, a sua malícia se descobrirá na congregação”
(Pv 27.22) “Ainda que pisasses o tolo com uma mão de
gral entre grãos de cevada pilada, não se iria dele a sua estultícia”.
Sua presença é um perigo, pois além de falso e maldizente é ignorante (Pv
26.18-22) “Como o louco que lança de si faíscas,
flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso
por brincadeira. Sem lenha, o fogo se apagará; e, não havendo maldizente,
cessará a contenda. Como o carvão é para o borralho, e a lenha, para o fogo,
assim é o homem contencioso para acender rixas. As palavras do maldizente são
como deliciosos bocados, que descem ao íntimo do ventre”. Ele não age
com a razão e não sabe controlar a própria vontade, sendo, portanto, uma
abominação para o Senhor (Pv 16.5) “Abominação é para o
SENHOR todo altivo de coração; ainda que ele junte mão à mão, não ficará impune”.
1. Justiça e humildade. Em
Provérbios, a humildade e a justiça são inseparáveis. Ali, o princípio de vida
proposto pelo sábio é simples: quem é justo deve agir com humildade, quem é
humilde deve agir com justiça. Salomão, ainda bem jovem, pediu humildemente sabedoria
a Deus para governar Israel com justiça (1 Rs 3.7-10) “Agora,
pois, ó SENHOR, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu
pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar. E teu
servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode
contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração
entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e
o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? E esta palavra
pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa”. Ele
queria que a justiça alcançasse todo o seu reino (Pv 1.1-3) “Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Para se
conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da
prudência; para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a
eqüidade”.
A
pessoa humilde e justa sabe que a justiça vem diretamente de Deus (Pv 29.26) “Muitos buscam a face do príncipe, mas o juízo de cada um vem
do SENHOR”. Por isso, ela deve ser amorosa e sabiamente exercitada.
2. Injustiça e arrogância. A
insensatez e a arrogância são categorias morais que aparecem associadas à
prática da injustiça. Nenhum arrogante agirá com humildade e tampouco o injusto
procederá com justiça. O arrogante possui uma escala de valores distorcida e
não se dá conta dos malefícios das suas ações. O pior é que ele não possui
humildade para reconhecer o fato.
A
palavra hebraica para "arrogante" é gabahh, que significa orgulhoso,
alto e exaltado. Por outro lado, o termo hebraico traduzido como
"humildade" vem da raiz de um vocábulo que significa afligir, oprimir
e humilhar. Na prática, a Bíblia nos mostra que quem se sente acima dos outros
pode ser tentado a pisá-los, oprimi-los e humilhá-los, e essas são atitudes
impensáveis para um servo de Deus.
1. Riqueza e arrogância.
Uma primeira leitura de Provérbios deixa claro que Deus condena tanto a riqueza
adquirida por meios injustos, como a pobreza gerada pela preguiça. Por isso, a
riqueza pode ser fruto da justiça, e a pobreza, às vezes, resultado da indolência
e do ócio (Pv 28.19,20) “O que lavrar a sua terra virá
a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se fartará de pobreza. O homem
fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem
castigo” (Pv 29.3) “O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o
companheiro de prostitutas desperdiça a fazenda”. Ninguém, portanto,
deve ser elogiado meramente por ser pobre nem tampouco estigmatizado por ser
rico.
Salomão,
contudo, sabe que os muitos bens do rico podem levá-lo à prepotência e à
arrogância (Pv 18.23) “O pobre fala com rogos, mas o
rico responde com durezas”.
2. Pobreza e humildade.
Devemos considerar, também, que há um tipo de pobreza que é resultado de um
determinado contexto sócio-histórico (Pv 28.6) “Melhor
é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos, ainda que
seja rico”. Em Provérbios é
evidente que os sábios demonstram uma preferência pelo pobre. Este, mesmo não
tendo uma vida econômica confortável, age com integridade e justiça (Pv 28.11)
“O homem rico é sábio aos seus próprios olhos; mas o
pobre que é sábio o examina”. Tal pobre é identificado como sábio, pois
ele sabe que os valores divinos são melhores que as riquezas (Pv 22.1) “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas
riquezas; e a graça é melhor do que a riqueza e o ouro” (Pv 23.5) “Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Porque,
certamente, isso se fará asas e voará ao céu como a águia”.
1. Realeza: arrogância e humildade.
Quando o livro de Provérbios foi escrito, a nação de Israel era uma monarquia.
Nesta, a figura do rei recebe destaque especial. Em Israel, isso não seria
diferente. Salomão era rei e sabia que, para governar, precisava da sabedoria
divina, a fim de discernir entre o bem e o mal (1 Rs 3.1-10) “E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito, e tomou a
filha de Faraó, e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua
casa, e a Casa do SENHOR, e a muralha de Jerusalém em roda. Somente que o povo
sacrificava sobre os altos, porque até àqueles dias ainda se não tinha
edificado casa ao nome do SENHOR. E Salomão amava ao SENHOR, andando nos
estatutos de Davi, seu pai; somente que nos altos sacrificava e queimava
incenso. E foi o rei a Gibeão para lá sacrificar, porque aquele era o alto
grande; mil holocaustos sacrificou Salomão naquele altar. E em Gibeão apareceu
o SENHOR a Salomão de noite em sonhos e disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que
te dê. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi,
meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão
de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência e lhe
deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. Agora,
pois, ó SENHOR, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu
pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar. E teu
servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode
contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração
entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e
o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? E esta palavra
pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa”. A
sabedoria (Pv 17.7) “Não convém ao tolo a fala
excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso!” e a sobriedade
(Pv 31.4) “Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é
próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte”
são elementos indispensáveis ao rei para exercer a justiça e promover o
bem-estar social de seu povo (Pv 29.4) “O rei com juízo
sustém a terra, mas o amigo de subornos a transtorna”.
O
governante que teme a Deus dará mais atenção ao pobre e ao humilde. Agindo
assim, será abençoado perpetuamente (Pv 29.14) “O rei,
que julga os pobres conforme a verdade, firmará o seu trono para sempre”.
Mas o que não teme ao Senhor procederá arrogante e perversamente (Pv 29.2) “Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas,
quando o ímpio domina, o povo suspira”.
2. Escravidão: humildade e realeza. A
verdade de Provérbios 17.2 “O servo prudente dominará
sobre o filho que procede indignamente; e entre os irmãos repartirá a herança”
se cumpriu quando Jeroboão, servo de Salomão, tornou-se príncipe das dez tribos
do Norte de Israel (1 Rs 12.16-25) “Vendo, pois, todo o
Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo:
Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às
tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi
às suas tendas. No tocante, porém, aos filhos de Israel que habitavam nas
cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão. Então, o rei Roboão enviou a Adorão,
que estava sobre os tributos; e todo o Israel o apedrejou com pedras e morreu;
mas o rei Roboão se animou a subir ao seu carro para fugir para Jerusalém. Assim
se desligaram os israelitas da casa de Davi até ao dia de hoje. E sucedeu que,
ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a
congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de
Davi, senão a tribo de Judá. Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, ajuntou toda a
casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros
para a guerra, para pelejar contra a casa de Israel, para restituir o reino a
Roboão, filho de Salomão. Porém veio a palavra de Deus a Semaías, homem de
Deus, dizendo: Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de
Judá, e a Benjamim, e ao resto do povo, dizendo: Assim diz o SENHOR: Não
subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada
um para a sua casa, porque eu é que fiz esta obra. E ouviram a palavra do
SENHOR e voltaram segundo a palavra do SENHOR. E Jeroboão edificou a Siquém, no
monte de Efraim, e habitou ali, e saiu dali, e edificou a Penuel.”. Mas
um sentido metafórico e interessante para destacarmos nesse texto é que as
pessoas provenientes de uma condição humilde, quando agem com prudência,
sobressaem-se aos arrogantes. Os que, porém, desprezam a humildade, quando
chegam ao topo agem como os soberbos.
Um
ditado popular descreve isso com precisão: "Dê poder ao homem e você
saberá o seu verdadeiro caráter". Tudo é uma questão de princípios, de
atitudes e de caráter. Para que este se forme no indivíduo não depende da sua
classe social, mas dos valores que lhe são germinados desde a mais tenra idade.
Tudo é uma questão de princípios e de atitudes!
Que
o pobre, ao tornar-se rico, não se esqueça de sua origem. Os seus valores lhe
dirão o que ele se tornará: uma pessoa arrogante e egoísta ou alguém compassivo
e generoso.
Na
presente lição, vimos os contrastes entre o sábio e o insensato, entre o justo
e o injusto, entre o rico e o pobre e entre o príncipe e o escravo. Estudamos
também que a humildade ou a arrogância distinguirão uma pessoa da outra. A
Bíblia nos orienta a cultivarmos a virtude da humildade e a rejeitarmos a
arrogância, pois "Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos
humildes" (Tg 4.6).
________________________
OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referências
Revista
Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA
UMA VIDA VITORIOSA, A atualidade de
Provérbios e Eclesiastes. Lição 07 – Contrapondo a arrogância com a
humildade. I – O sábio versus o insensato. 1. Sabedoria e humildade. 2. Insensatez,
arrogância e altivez. II – O justo versus o injusto. 1. Justiça e humildade. 2.
Injustiça e arrogância. III – O rico versus o pobre. 1. Riqueza e arrogância. 2.
Pobreza e humildade. IV – O príncipe versus o escravo. 1. Realiza: arrogância e
humildade. 2. Escravidão: humildade e realiza. Conclusão. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.
A paz, a graça e a misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, seja com todos nós! A arrogância é uma ignorância humana, a humildade é um dom de Deus!
ResponderExcluirA paz do Senhor !
ResponderExcluirÉ muito trabalhoso montar slides .Parabéns por tão belo trabalho .
Para vossa meditação :
"Você já observou um homem habilidoso em seu trabalho? Será promovido ao serviço real; não
trabalhará para gente obscura " ( Pv 22.29 ) .Parabéns !
Que Deus me ajude a ser humilde .
Orando por vós!
Pr Milton Souza , A.Deus,Barra Mansa,R.J
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Deus abençoe por essa grande benção. Paz do Senhor. Abç.
ResponderExcluirVou lecionar esta aula domingo que vem, estes slides sao nota 10, tem me ajudado muito.Que O Eterno continue abençoando a ti e a tua familia, e equipe.Feliz ano novo!!!.Shalom.
ResponderExcluirEU GOSTARIA DE AJUDAR AO IRMAO EM ALGUMA COISA, QUERO QUE ESTA OBRA CONTINUE E SE MULTIPLIQUE.PAZ.
ResponderExcluirBOM DIA.
ResponderExcluirPARABÉNS, MATERIAL E DIDÁTICA EXCELENTE.
DEUS LHE ABENÇOE.